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Tudo sobre o Tratamento para Ronco
Tudo sobre o Tratamento para Ronco com o especialista em Medicina do Sono. Causas, diagnóstico e o tratamento para ronco mais adequado.

Existe mais de um tratamento para ronco e a indicação do mesmo deve ocorrer após diagnóstico preciso de um otorrinolaringologista especialista em Medicina do Sono. Opções como cirurgias nas vias respiratórias, aparelho intra-oral e até mudanças de hábitos diários, podem colaborar para melhora do quadro.

Entretanto, antes de saber

Tudo sobre o Tratamento para Ronco

, é necessária uma análise criteriosa da saúde do paciente, pois, o ronco pode estar associado a condições mais graves como a apneia do sono, por exemplo.

Para orientar a parcela da população que sofre com o ronco, o especialista em Medicina do Sono da Clínica Otorrino Garrafa, Dr. Luiz Herculano da Silva Junior, explicou quais as causas do ronco, formas de diagnóstico e o tratamento para ronco mais adequado com base nos sintomas.

O que causa o ronco? O ronco origina-se pelo estreitamento e interrupção parcial do fluxo respiratório nas vias aéreas superiores durante as horas de sono. O ar, ao passar por uma via aérea muito estreita, faz com que a orofaringe (na região do palato mole) vibre, resultando no ruído denominado de ronco.

Além do ronco, que já é uma condição que pode resultar em perda da qualidade do sono do paciente e do parceiro, tal estreitamento das vias respiratórias pode ser o indícios de uma doença mais grave: a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

Diversos fatores colaboram para que o paciente ronque e necessite de um tratamento para ronco, sendo eles:

– Ganho de peso;

– Flacidez da musculatura da orofaringe;

– Obstrução nasal;

– Consumo excessivo de álcool;

– Tabagismo;

– Utilização de medicamentos que atuam no sistema nervoso central;

– Dormir com a barriga para cima;

– Amígdalas de tamanho anormal;

– Desvio de septo resultando em respiração oral;

– Essas são algumas situações que colaboram para que o paciente passe a roncar, perdendo assim a qualidade do sono.

Roncar pode estar associado com doenças mais graves? O ronco, quando acompanhado de episódios de apneia do sono — quando a pessoa para de respirar por alguns segundos — pode sim resultar em condições mais graves.

O barulho do ronco, que incomoda quem está por perto, faz com que tanto o paciente quanto seu parceiro (a) não tenham um sono constante e de qualidade reparadora criando, em alguns casos, dificuldade de convívio entre o casal.

O ronco, quando somado a apneia, pode resultar em patologias mais graves. A suspensão temporária da respiração durante o sono faz com que o indivíduo apresente aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, além da queda da oxigenação.

Essas situações, ocorridas várias vezes durante a noite, podem resultar em: hipertensão arterial sistêmica; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral (derrame) e até infarto agudo do miocárdio, a longo prazo.


Por isso é importante procurar tratamento para o ronco sempre que: perceber que acorda mais cansado do que quando se deita, acordar várias vezes ao longo da noite; sentir sonolência excessiva diurna; sentir irritabilidade e perda de concentração nas atividades diárias.

A maioria das pessoas não identifica os sintomas mencionados ou os atribuem à rotina agitada. Logo, para ter um diagnóstico preciso e a escolha mais adequada para o tratamento para o ronco, o paciente deve realizar uma consulta com o otorrinolaringologista especialista em sono que fará uma avaliação do paciente e indicará o exames complementares a serem realizados.

Entre os exames mais utilizados está a polissonografia. O exame analisa atividades cerebral, cardíaca, respiratória e muscular do paciente durante as horas de descanso e ajuda identificar quais os distúrbios do sono apresentados pelo paciente. Com base nos resultados, e após a consulta criteriosa, é indicado o melhor tratamento para ronco.

Problemas resultantes em quem ronca. Cerca de 40-60% da população adulta tem alguma queixa relacionada ao ronco segundo dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF)

Além dos relatos de incômodo de parceiros/cônjuges pelo ronco, casos mais graves podem estar relacionados com problemas cardiovasculares, metabólicos e até mesmo mentais devido às noites de sono irregular.

Tratamento para ronco: qual o melhor? Como mencionado, existe mais de um tipo de tratamento para ronco, que vão desde ações comportamentais até tratamentos de ronco mais complexos. São exemplos:

– Não comer alimentos pesados 3 horas antes de dormir;

– Não ingerir bebidas alcoólicas;

– Cessar tabagismo;

– Praticar atividades físicas regulares;

– Manter o peso em níveis adequados;

– Tentar dormir de lado ao invés de barriga para cima;

– Uso de aparelho intra-oral, que ajuda a manter a mandíbula projetada, impedindo que ela colabore na obstrução da via aérea;

– Exercícios para o fortalecimento da orofaringe (Fonoterapia);

– CPAP – aparelho que produz uma pressão positiva dentro da via aérea do paciente, diminuindo os eventos de apneia e melhorando o ronco;

– Cirurgias: correção do desvio de septo, uvulopalatofaringoplastia, adenoidectomia (em casos selecionados).

Pode parecer bobagem, mas o ronco resulta em grandes problemas de saúde e exige atenção especial. Caso apresente algumas das condições mencionadas nesse conteúdo, procure por um otorrinolaringologista especialista em medicina do sono e veja qual tratamento para ronco pode melhorar a qualidade de vida e do sono.