cirurgia na garganta
.Portanto, se você sofre de amigdalites, é de extrema importância ser avaliado por um otorrinolaringologista especialista para saber se a cirurgia da garganta é uma boa opção terapêutica no seu caso.
A amigdalite é uma doença inflamatória que pode acometer crianças, adolescentes e adultos, porém, os dois primeiros são os mais recorrentes. Por isso, é comum surgirem dúvidas sobre como funciona a cirurgia na garganta, que serão esclarecidas a seguir pelos otorrinolaringologistas da Clínica Garrafa.
A amigdalectomia, como também é conhecida a cirurgia da garganta, é realizada com uma pequena incisão na borda anterior da amígdala. Em seguida, o médico descolará as amígdalas de seu plano e fará a remoção, sendo que o paciente fica anestesiado durante o procedimento.
A próxima etapa da cirurgia na garganta é o controle de possíveis sangramentos. Para isso, o cirurgião poderá utilizar um eletrocautério e fazer pontos no local. Os pontos da cirurgia de amígdalas caem dentro de 7 dias.
Quais os riscos da cirurgia na garganta? É importante ressaltar que existem alguns riscos na cirurgia de amígdalas. É verdade que os riscos de alta complexidade são extremamente raros, mas complicações como dor no pós-operatório e desconforto para engolir são frequentes.
Além de ser uma cirurgia com anestesia geral, o risco mais preocupante é o sangramento. Trata-se de um risco pequeno, de aproximadamente 2% dos casos, e que pode ocorrer até o final da cicatrização completa da garganta. É por esse motivo que alguns cuidados são essenciais para que a recuperação seja a mais segura possível.
Os demais riscos da cirurgia na garganta são:
– Dor para engolir: trata-se de uma das complicações mais comuns, chamada na medicina de odinofagia;
– Febre: pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia da garganta e é uma resposta natural do corpo, não passando dos 38 graus;
– Falta de ar: isso ocorre por conta do inchaço da garganta após a amigdalectomia e depende da anatomia do paciente;
– Dor de ouvido: trata-se de uma complicação comum e decorre de uma dor reflexa da garganta. Ocorre porque próximo à amigdala passa um nervo que chega até o ouvido;
– Halitose: durante os primeiros dias é comum a presença de cheiro ruim na garganta. Este desaparecerá completamente após o final da cicatrização;
– Desidratação: essa consequência é mais comum nas crianças. Isso porque elas evitam a ingestão de líquidos para não sentir o desconforto pós-cirúrgico e, com o tempo, o cansaço e as dores de cabeça decorrentes da desidratação aparecem.
Quanto tempo demora para se recuperar? A recuperação da cirurgia varia entre crianças e adultos, isso porque a cirurgia é menos dolorosa na população infantil. Enquanto nas crianças a média é de 12 dias, nos adultos o período pode se estender para 20 dias.
O tempo de repouso também é crucial durante o pós-operatório da cirurgia na garganta. O indicado é evitar esforços físicos nos 7 dias subsequentes, ampliando esse período para 4 semanas no caso de atividades mais intensas como a natação e a corrida, por exemplo.
A cirurgia faz parar de roncar? Isso dependerá da causa do ronco. Se o distúrbio ocorrer devido à hipertrofia das amígdalas, então, é possível parar de roncar com a amigdalectomia.
Essa melhoria ocorre porque a cirurgia das amígdalas desobstrui a passagem de ar, facilitando a respiração do indivíduo.
Como aliviar a dor da cirurgia? As dores após a cirurgia de amígdalas podem ser minimizadas com o uso de analgésicos conforme prescrição médica. Também é possível aliviar o desconforto da cirurgia na garganta com sorvetes, gelatina, sucos gelados, entre outros alimentos frios, que colaboram ainda ao processo de cicatrização.
A cirurgia na garganta por se tratar de uma operação em local sensível, exige do paciente seguir à risca as recomendações feitas pelo cirurgião. Caso queira a avaliação de um dos otorrinolaringologistas da Clínica Garrafa, entre em contato e agende sua consulta.