dor de ouvido
é um desconforto que pode acometer pessoas de qualquer idade, porém costuma ser mais comum na população infantil. A intensidade e durabilidade da dor varia de um caso para outro, podendo se estender para regiões próximas como a articulação da mandíbula, por exemplo.Apesar de ser um quadro corriqueiro, é fundamental buscar o acompanhamento médico especializado tão logo perceba a dor de ouvido. O diagnóstico precoce auxilia no tratamento adequado do caso e possibilita a recuperação da qualidade de vida do paciente.
Entenda mais sobre as causas e tratamentos da dor no ouvido com informações cedidas pelos otorrinolaringologistas da Clínica Garrafa.
O que pode causar dor de ouvido? Existem vários fatores que podem desencadear a dor de ouvido. Entre as causas mais conhecidas então as otites. Porém, mesmo outras situações podem gerar desconforto na região do ouvido, ainda que ele não esteja inflamado ou infeccionado. Entre essas outras causas de desconforto no ouvido, podemos citar:
– Neuralgia do trigêmeo;
– Inflamação na garganta;
– Cera endurecida e impactada;
– Presença de folículo piloso infectado no canal auditivo;
– Alterações na articulação temporomandibular (ATM);
– Doenças respiratórias como a rinite, sinusite e a gripe;
– Nascimento dos dentes do siso, entre outras dores relacionadas à dentição;
– Manipulação incorreta da parte externa da orelha com cotonete, tampas de caneta, entre outros objetos.
A inflamação do ouvido, tecnicamente denominada de otite, apresenta diversas causas e subtipos. Assim, as otites podem ser agudas (quando afetam repentinamente o ouvido e duram menos que 3 meses) ou crônicas (quando se estendem por mais de 3 meses).
As formas agudas são as principais causadoras de dor de ouvido e mesmo elas podem ser divididas em Otite Externa Aguda e Otite Médica Aguda.
Quando a inflamação acomete a parte externa da orelha, ou seja, desde o pavilhão auricular até o final do conduto auditivo, é chamada de Otite Externa. Esta, por sua vez, pode ser causada por traumatismos, exposição a água, entrada de corpos estranhos e colonização de fungos ou bactérias.
Já a Otite Média Aguda afeta a parte média da orelha, localizada desde o tímpano até o final dos ossículos (martelo, bigorna e estribo). As Otites Médias Agudas também possuem muitas causas, sendo as infecções virais e bacterianas as principais. Elas surgem frequentemente após quadros de resfriados e sinusites e são mais comuns em crianças por condições anatômicas. O importante é saber que cada causa e tipo de Otite tem um tratamento específico, sendo de extrema necessidade a avaliação de um especialista.
Quando o desconforto no ouvido não se deve a um acometimento do próprio ouvido, como é o caso das inflamações na garganta, dos transtornos da articulação têmporo-mandibular ou de questões dentárias, é chamado de dor no ouvido reflexa. No entanto, só é possível descartar que o problema não se origina no ouvido após adequada avaliação de um otorrinolaringologista, por meio de otoscopia.
Quais são os sintomas que acompanham a dor de ouvido? Conforme dito anteriormente, a intensidade da dor no ouvido pode variar de um paciente para outro, passando de um desconforto leve para um mais intenso. Além disso, alguns sintomas podem acompanhar a dor de ouvido, tais como:
– Febre;
– Coceira;
– Irritação;
– Tontura ou Vertigem;
– Vermelhidão ou inchaço atrás da orelha;
– Perda de apetite;
– Inchaço ao redor do ouvido;
– Sensação de ouvido tampado;
– Perda de audição;
– Paralisia ou redução da movimentação dos músculos faciais;
– Drenagem de Secreção pelo ouvido;
– Lesões ou feridas na orelha;
– Dificuldade para iniciar ou manter o sono, principalmente nas crianças.
Esses sintomas associados são de extrema importância para a condução do caso e devem ser relatados ao médico no momento da consulta.
Dor no ouvido: diagnóstico e tratamento A partir do relato feito pelo paciente ou seu responsável — quando se trata de uma criança — o médico fará o exame físico completo dos ouvidos (com um otoscópio), do nariz e da garganta. Geralmente, o otorrino consegue identificar a causa da dor de ouvido com o exame físico, mas se necessário ele solicitará outros exames otorrinolaringológicos ou sugerirá avaliação de outro especialista na suspeita de dor de ouvido reflexa – como um dentista, por exemplo.
A metodologia terapêutica utilizada dependerá da necessidade de cada caso. Nas Otites Agudas, sejam elas externas ou médias, o tratamento clínico é o mais preconizado. O otorrino poderá recomendar o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos – os quais podem ser por via oral ou de pingar no ouvido, dependendo da localização e da intensidade da infecção. Medicação intra-muscular ou endovenosa também podem ser prescritas nos quadros mais severos, ou resistentes.
Gotas otológicas com componente fungicida também podem ser indicadas nas otites externas fúngicas. Nos casos de cerume, drenagem de secreção ou suspeita de corpo estranho, a limpeza local é mandatória e deve ser realizada somente por um otorrinolaringologista.
O tratamento cirúrgico é recomendado somente em casos específicos, sobretudo quando a infecção no ouvido é crônica, na vigência de complicações (como a paralisia facial) ou em decorrência de otite de repetição.
Caso a dor de ouvido não desapareça dentro de 2 dias, é indicado procurar um otorrinolaringologista de confiança o quanto antes. Na Clínica Garrafa, você encontra profissionais qualificados para tratar as patologias no ouvido em adultos e crianças. Entre em contato e agende uma consulta, inclusive aos sábados.